

É conhecido também como Rio dos Currais por ter servido de trilha para transporte e criação de gado na época colonial, ligando a região Nordeste às regiões Centro-Oeste e Sudeste. Por esta razão é conhecido também como “Rio da Unidade Nacional”, ligando o sertão ao mar e unindo homens e culturas.

É considerado o terceiro maior rio do Brasil, possui 3.163 quilômetros quadrados de extensão e sua bacia possui 640.000 quilômetros quadrados de área, o que eqüivale a sete vezes o país de Portugal.
Há alguns anos, vários problemas de natureza social e econômica vêm afetando o percurso natural do rio, como o assoreamento, o desmatamento de suas várzeas, a poluição, a pesca predatória, as queimadas, o garimpo e a irrigação.
O QUE É A TRANSPOSIÇÃO?

O projeto efetivamente consiste no bombeamento de águas do rio São Francisco para as bacias hidrográficas dos principais rios da região setentrional do nordeste brasileiro, abrangendo os estados de PE, PB, RN CE, seguindo dois eixos, norte e leste. A captação do eixo norte é em Cabrobó (PE), abastecendo os rios Jaguaribe (CE), Piranhas-Açu (PB/RN), Apodi (RN) e Brígida (PE). O eixo leste interliga o rio São Francisco com os rios Paraíba (PB) e Moxotó (PE), com um bombeamento diretamente do reservatório de Itaparica (PE).
PRÓS e CONTRAS
Segundo o governo, tal projeto seria a redenção do semi-árido dos estados de PE, PB, RN e CE - uma grande região que engloba 1/3 do semi-árido nordestino e 80% do território desses estados – e tem como objetivo abastecer 8 milhões de pessoas, 268 cidades e irrigar 300 mil hectares de terras.
O projeto destina-se, principalmente, à irrigação - 70% do consumo médio do projeto deveriam ser gerados nos pólos tradicionais de irrigação da região. Apenas 4% da água do projeto teriam fins para o abastecimento difuso que está associado diretamente com o quadro mais grave das secas. No RN, a irrigação consumiria 92% da água destinada ao Estado.
O custo da obra seria em torno de 20 bilhões de reais.O governo fala em 4 bilhões de reais, mas isto apenas em obras de infra-estrutura. O grande problema é o custo de manutenção do sistema de transposição de águas, por envolver um bombeamento em condições bastante desfavoráveis, grandes vazões, desníveis e distâncias. Além do mais, as grandes perdas por evaporação e infiltração deveriam onerar bastante o custo da água do projeto.
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Para saber mais:
http://www.fundaj.gov.br/docs/pe/pe0048.html
http://agenciacartamaior.uol.com.br/esp_sf.asp http://www.consciencia.net/2004/mes/05/saofrancisco.html
Para saber mais:
http://www.fundaj.gov.br/docs/pe/pe0048.html
http://agenciacartamaior.uol.com.br/esp_sf.asp http://www.consciencia.net/2004/mes/05/saofrancisco.html
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